quarta-feira, 28 de abril de 2010
Educando humanos.
Quando leio livros ou assisto aos programas de TV sobre comportamento canino, como o “Encantador de cães” com César Millan e “Ou eu ou o cachorro” com Victoria Stilwell, verifico que a grande maioria, senão todos, os problemas comportamentais dos cães, são gerados pelos humanos, os quais precisam se auto corrigir para então modificar seus cães. Enfim, chego a uma conclusão, nós humanos somos muito doidos e podemos sim aprender muito com nossos cães, pois eles nos mostram que a vida é simples, quem a complica somos nós, seres humanos.
Aqui estão alguns bons ensinamentos caninos:
• Se ficar encarando uma pessoa por bastante tempo, você acaba conseguindo o que quer.
• Sempre deixe espaço para uma boa soneca em sua programação.
• Cumprimente as pessoas de forma amigável:
• Quando fizer algo de errado, sempre assuma a culpa (assim que for arrastado do seu esconderijo em baixo da cama).
• Se não for molhado e babado, não é um beijo de verdade.
• Quando sair para ver o mundo, lembre-se: sempre pare para cheirar as rosas e as árvores, a grama, as pedras, os hidrantes.
• Nunca deixe passar uma oportunidade de dar uma fugidinha.
• Sinta o ar puro e o vento em seu rosto como se fosse a oitava maravilha do mundo.
• Quando as pessoas queridas chegarem em casa, sempre corra para cumprimentá-las.
• Quando for do seu interesse, seja obediente.
• Deixe que os outros saibam quando invadirem seu território.
• Tire umas sonecas e se espreguice antes de levantar.
• Corra, saltite e brinque diariamente.
• Coma com gosto e entusiasmo. Pare quando estiver satisfeito.
• Seja fiel.
• Nunca finja ser algo que você não é.
• Se o que você quiser estiver enterrado, cave até encontrar.
• Se uma pessoa estiver tendo um dia ruim, fique em silêncio, sente perto dela e encoste-se gentilmente.
• Alegre-se ao conseguir atenção e deixe que as pessoas o toquem.
• Evite morder se uma simples rosnada funcionar.
• Em dias de calor agradável, pare para deitar de barriga para cima na grama.
• Em dias muito quentes, beba muita água e deite sob a sombra de uma árvore.
• Quando estiver contente, pule e balance todo o corpo.
• Não importa o quanto você for censurado, não se sinta culpado e não faça bico... corra de volta e faça as pazes.
• Delicie-se com o simples prazer de uma longa caminhada... ...ou corrida.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Diversificando: que tal nadar com seu cão?
Quando chegamos em Itaipava em dias de sol, colocamos a sunga e vamos direto para piscina. Enquanto brincamos dentro da piscina, a Pipoca fica latindo e rodeando a beirada, tentando morder as gotas de àgua que voam no ar. Eu não sei se de forma intencional (mas parece), ela leva um escorregão sozinha e tchibum dentro d’água. Nadamos um pouquinho com ela e a tiramos da piscina. Dependendo do tempo que permanecemos na piscina, ela entra novamente mais 2 a 4 vezes e, sinceramente parece ficar bem feliz.
Algumas raças de cães simplesmente adoram nadar, como os Labradores e os Golden Retrievers. Nadar é uma ótima atividade física para os cachorros, pois além de fortalecer a musculatura, é uma grande diversão para eles. Porém, alguns cuidados são essenciais para não transformar estes momentos de prazer em aborrecimento.
Nadar sem traumas.
Como ensinar.
Muita atenção.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Passear com o cão pode ser prazeroso ou um sofrimento, a coleira está em suas mãos.
São 7 horas da manhã, hora de Roger passear com seu cão antes de sair para o trabalho. Ele coloca a coleira em Chapinha, e abre a porta. O cão sai na frente e, arrastando seu dono, vai estabelecendo o caminho. Ao avistar um pombo, salta em direção a ele, dando um tranco na coleira. Vinte minutos depois, Roger puxa com esforço seu cão de volta pra casa. Seu braço está doendo ao tentar conter o cachorro, e ele está com raiva.
Esta situação ocorre com certa frequência e, pode ser facilmente evitada ou solucionada desde que o dono tenha determinação e pratique alguns exercícios simples de liderança.
O treinamento começa em casa.
As ruas e os parques são realmente uma tentação para os cães. Por isso, ensinar seu cão a não puxar a guia à frente de tantas distrações pode ser bem difícil. Se pretende ensinar seu cão a não puxar a guia, comece a ensinar em casa. Trabalhar com o cão em lugares sem distrações no início do treinamento vai ajudá-lo a se concentrar no exercício, o que é essencial para um bom aprendizado. Após seu cão ter entendido que não deve puxar a guia dentro de sua casa, passe a treinar em seu quintal. Em seguida, treine em ruas calmas e assim por diante.
Escolha e use adequadamente os equipamentos com seu cão.
Tudo que seu cão vai precisar para aprender a passear sem puxar é de uma coleira (parte que está no pescoço ou peito do animal) e uma guia (parte do equipamento que fica “plugada” na coleira e vai até a sua mão), ambas leves e resistentes.
- Coleiras. A coleira mais usada é a de pescoço. O ideal é mantê-la o tempo todo no cão, para ser mais fácil agarrá-lo assim que for preciso e para mantê-lo sempre identificado, com maior chance de recuperá-lo caso fuja ou se perca. O enforcador é uma coleira especial para caminhadas e treinos, útil para educar e para conter os cães, aumentando a segurança. Quanto mais o cão puxa, mais se sente "enforcado", até desistir por causa do desconforto. Deve-se ensiná-lo gradualmente, para não ser preciso "enforcá-lo" com freqüência exagerada, o que prejudica a respiração, além de poder causar irritação no pescoço e na traquéia. O diâmetro ideal, para o acessório não sair quando o cão abaixa a cabeça, é aquele que passa por ela com menor folga. Uma coleira eficiente para o controle, sobretudo de cão grande e forte, é o cabresto (Gentle Leader). Lembra uma focinheira e permite ao cão abrir a boca e morder. Quando ele puxa a guia, a cabeça é forçada a virar para trás e a ação é interrompida. Com o cabresto, uma pessoa de apenas 40 quilos passeia facilmente com um cão pesado, como um São Bernardo ou Dogue Alemão. Mas o cão precisa ser habituado ao uso, caso contrário o incômodo poderá fazê-lo esfregar a peça por toda parte. Não se adaptam ao cabresto os cães de focinho muito curto, como os buldogues. Outra coleira é a peitoral, que além de confortável para o cão, ela também facilita erguer rapidamente um cão pequeno, o que pode ser útil em passeios diante da ameaça de ataque de um cão de porte maior, por exemplo. Mas o condutor pode perder controle sobre o comportamento do cão se não conseguir refrear a motivação dele para puxar cada vez mais.
- Guias. As melhores guias são aquelas mais resistentes, leves e "silenciosas". As de tecido e de couro podem preencher bem esses requisitos. São as menos percebidas pelo cão. Ele demora mais, portanto, para descobrir que está solto quando a guia escapa da nossa mão. Já a guia de metal faz ruído conforme é sacudida. Por outro lado, é a única que resiste aos cães "especialistas" em roer guias. Não se deve deixar, portanto, o cão roedor preso com guia de tecido ou de couro. Alguns treinadores preconizam que, para permitir controle total sobre o cão, a guia não deve possuir um redutor dos trancos, pois se o cão não sentir o tranco "seco" dado pelo condutor, o respeitará cada vez menos e o puxará cada vez mais quando quiser seguir adiante com a sua própria velocidade e direção. Esse redutor ocorre em guias elásticas e em modelos com mola amortecedora.
Muito cuidado para não machucar seu cão.
Você deve tomar muito cuidado ao treinar seu cão ou ao escolher e utilizar equipamentos, de maneira intuitiva, sem possuir os conhecimentos necessários para este fim. Um estudo realizado na Suécia, revelou que 63% do total de 400 cães avaliados, apresentavam lesões no pescoço e coluna vertebral, sem sinais clínicos aparentes. Dos cães com lesões no pescoço, 91% haviam experimentado duras "correções" ou tinham uma longa história de puxar ou forçar a guia. O autor concluiu: "Por muitos anos nós criticamos o uso do puxões ou empurrões na coleira como métodos de treinamento com o objetivo de controlar o comportamento dos cães. Infelizmente, a maioria dos treinadores utiliza apenas esta técnica. Há provavelmente uma relação entre a força do puxão e os riscos de lesão. Acredito que os donos de cães devem ser advertidos de que o uso de equipamentos fabricados de material estático, sem elasticidade, pode aumentar o risco de uma lesão medular. Além disso, um cão pode facilmente esquecer os limites estabelecidos pela guia e, ao acelerar, de repente receber um forte tranco, onde toda a força ficará concentrada no pescoço do cão (Hallgren, “Animal Behavior Consultants Newsletter” July, 1992, V.9 No.2).
A chave para o sucesso é a persistência e consistência. Se você não conseguir sozinho, procure um profissional em comportamento canino que use métodos suaves e se adapte às suas necessidades.
terça-feira, 20 de abril de 2010
Escolha de um parceiro canino.
3. American Pit Bull Terrier
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Aumentando as distâncias.
domingo, 18 de abril de 2010
Benefícios de correr com seu cão.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
A solução.
1. A cinta. A cinta é o mecanismo diferencial em que o cão se conecta ao corredor, permitindo que suas mãos fiquem livres. Deve estar justa e confortável ao corpo, na região da cintura, ligeiramente acima do osso da bacia. Deve também possuir uma ancoragem segura para se fixar a guia ou as guias, pois podem ser usadas com dois cães. Se possível, é interessante possuir dispositivos tipo guarda-volume para o transporte de saco plástico (para recolher as necessidades de seu cão), celular, chave e/ou dinheiro, e de repente permitir que se acople uma pequena garrafa de água.
2. A guia. A guia deve ter o cumprimento necessário para que o cão fique próximo ao seu corpo, impedindo que alguém possa tentar passar entre o corredor e seu cão, e ao mesmo tempo permita que ambos os atletas tenham espaço suficiente para correr. O material ideal para confecção da guia deve ser uma corda dinâmica, utilizada com frequencia em alpinismo, pois permite um leve grau de elongação, que a faz funcionar como um amortecedor, diminuindo a força de impacto entre homem e cão. Ao mesmo tempo, a corda dinâmica não possui tanta elasticidade, a ponto de produzir um indesejável "efeito io-iô".
3. A coleira. As coleiras tradicionais de pescoço e os enforcadores são ótimas para passeio e treinamento comportamental, entretanto, podem se tornar perigosas quando usadas durante uma corrida, pois podem exercer uma pressão muito forte no pescoço do animal. As coleiras peitorais são mais eficientes para este objetivo e deixam o cão mais a vontade para correr.
Tendo encontrado as especificações ideais, parti para a confecção da inédita coleira "Dog Runners" tipo mãos livres do Brasil.